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Medo do novo

Às vezes temos medo do novo. De uma nova forma de ensinar, de uma nova forma de aprender, de nos relacionarmos, de nos expressarmos, ou até de educarmos.

E se não resultar? Essa pode ser a pergunta que nos surge.

  • Então e como estás a fazer agora resulta como tu queres?
  • Comunicas como queres?
  • Falas como queres?
  • Geres as tuas emoções como gostarias?
  • Sentes firmeza no que fazes?

Então, se a resposta é sim. Excelente! Se a resposta é nem sempre, não, ou “nunca”, então acredito que

“insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.”

De Albert Einstein ou não, esta frase diz muito, e implica uma escolha: continuar a fazer o mesmo, ou passar a fazer uma coisa diferente de que desconheço, na PRÁTICA, o resultado. Achando que se não o vivi não sei, se de facto, é o que eu quero. Mas, o engraçado em tudo isto é que se não estás a fazer como queres, acreditas que não comunicas da melhor forma, não falas como queres, não geres as tuas emoções como gostarias, ou não sentes firmeza no que fazes, sabes o que NÃO queres… Verdade?

Nesse caso, é uma questão de escolha: procurar aprender a fazer diferente, ou continuar a fazer o que sei que não resulta.

Não Sentir medo do novo: As Crianças

As crianças fazem isto muito bem. Se reparares (eu pessoalmente “passo a vida” nisso ;)) elas arriscam, experimentam fazer de diferentes maneiras, são curiosas e o seu foco e atenção não estão na falha (a não ser que isso seja direcionado nesse sentido). Quando se predispõem a algo, vão atrás disso com o foco posto na solução, na resolução (na deles, claro!). Também por isso aprendem tanto, absorvem tanto, (porque) FAZEM tanto.

As crianças são extraordinárias. Encanto-me por elas. Aprendo TANTO com elas. Se não estiverem condicionadas, as crianças e os jovens não só absorvem, como transformam o que aprendem e fazem-no evoluir. Tornam-no seu. Poder acompanhar e observar estes movimentos, quer seja em contexto de Processos Individuais, quer seja em casa, com os meus “pipocos” é indiscritível tanto no sentimento de gratidão que me fica, como na aprendizagem que ganho e na coragem que me inspira. Coragem de continuar, sabendo que podemos, de facto, aprender todos os dias, evoluir bilateralmente, acompanhando seres humanos no seu crescimento. Isto é um privilégio.

Se tens filhos podes viver, ver, sentir e fazer o mesmo.

 

Encontra mais vezes a felicidade na tua família! ♥

#beyounique

 

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