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Como Acertar como Pais?

Sobre acertar hoje recebi uma mensagem de uma mãe que dizia mais ou menos o seguinte, sobre uma reflexão que fiz:

“Bom dia Paula! Parece-me tão lógico (referindo-se ao meu áudio)… só que ouvir é uma coisa e aplicar é outra. Para mim é claro, é mesmo claro o que a Paula me está a dizer, mas aplicá-lo todos os dias é outra coisa. Mas, vou fazer.”

Nem sempre sabemos como agir com os nossos filhos. Nem sempre sabemos se estamos “certas/os”. Temos dúvidas sobre o que queremos fazer e ser enquanto mães/pais e ainda, do que somos capazes.

 

O Poder do “Ruído”

Por vezes há (também) muito ruído à nossa volta. Há dias num dos meus reels referi que muitos dos nossos conflitos ocorrem por mal-entendidos ou ruídos na comunicação. Estes ruídos que colocam em causa a nossa comunicação são aqueles que mantemos connosco e com os nossos filhos. Por exemplo, é a nossa mãe que nos diz para fazer de uma forma, a amiga que vemos fazer de outra, é o que oiço e vejo no Instagram alguém sugerir (que pode ser pediatra, psicólogo, psiquiatra, coach, ou nada disto). E, é o que na sequência disto, eu digo a mim mesma/o.

Então, em função do que acabei de referir, hoje decidimos agir de uma maneira, amanhã experimentamos agir de outra e depois de outra. Sentimos que “nada” resulta. No final das contas, em caso de confusão “total” agimos como agiram os nossos pais, avós ou professores connosco (o que em geral seria a nossa “última” escolha se conseguíssemos escolher). E depois, alguns de nós continuam nestas expirais (para todo o sempre) e outros decidem voltar à estaca zero e começar de novo!

 

Reflexão para Acertar

Depois desta reflexão há três pontos (que serão quatro) que quero salientar:

  1. O primeiro, é que como em (quase) tudo na vida, precisamos de ter consciência do lugar onde queremos chegar. Se não, “qualquer caminho serve” tal como o gato disse, a certo momento, à Alice (do País das Maravilhas). Definir as nossas intenções como mães/pais – aquelas que nos permitam ser as mães/pais que queremos SER para os nossos filhos AJUDA imenso – dá-nos o NORTE.
  2. O segundo, é que tendo as minhas intenções definidas, vou passar a agir de acordo com elas e às vezes vou falhar e outras vou acertar. E que de início possivelmente vou falhar mais vezes do que as que vou acertar, mas que depois vou passar gradualmente a acertar mais do que vou falhar.
  3. O terceiro, é aceitar que eu sou como sou com as minhas “falhas” e os meus “acertos”, e que os meus filhos também são o que são com as suas “falhas” e os seus “acertos”.
  4. Um quarto ponto poderia ainda ser que vai haver sempre quem critique o que eu faço, e como eu faço e que também vai haver quem critique o que eu não faço… Aceitar que isto faz parte também AJUDA.Temos um bom “início” de conversa?Espero que sim!Até breve.

    Encontra mais vezes a felicidade na tua família! ♥

#beyounique

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